Doutrina sobre Deus
Parte I
Agora que já conhecemos que nas Escrituras temos a suprema e única infalível fonte de teologia, tal como foi visto na matéria "Doutrina sobre a Bíblia", procederemos agora a basear os estudos posteriores sobre aquilo que relata a Bíblia Sagrada.
Agora chegou o momento de entrarmos nesta matéria: A Doutrina sobre Deus, para estudar acerca da Pessoa de Deus, Sua Natureza, Essência e Atributos.
A Natureza de Deus: Essência e Atributos
A Essência de Deus
As palavras "essência" e "substância" são praticamente sinônimas quando estamos falando de Deus. Elas podem ser definidas como aquilo que está implícito em toda a manifestação externa; a própria realidade, quer material; quer imaterial; o substrato de tudo aquilo no qual as qualidades ou atributos são inerentes. Os dois termos se referem ao aspecto básico da natureza de Deus: se não houvesse essência ou substância, não poderia haver atributos. Vamos deixar bem claro, então, que quando falamos de Deus, falamos de uma essência, uma substância, não de uma simples idéia ou personificação de uma idéia.
Como há, então, uma diferença entre a essência e os atributos de Deus, deparamo-nos com a questão de como distinguir entre as duas coisas. Reconhecemos, entretanto, o fato de que talvez alguns dos chamados atributos não sejam, "estritamente falando", realmente atributos, mas sim "partes diferentes de uma substância divina". Entre esses, incluímos a Espiritualidade, a Autonomia de Existência, a imensidão e a Eternidade.
1. Espiritualidade. Já dissemos que Deus é uma substância. Não é, entretanto, uma substância material (pelo menos como aquilo que entendemos ser material), mas Deus é uma substância espiritual. Jesus ensinou dizendo: "Deus é espírito" (João 4:24). Essa declaração define a natureza de Deus como sendo espiritual. Sabemos alguma coisa a respeito da natureza dos espíritos finitos através da nossa própria auto-consciência, mas a natureza do Espírito Infinito apenas por analogia, e portanto, apenas imperfeitamente. Diversas coisas estão, no entanto claramente, na idéia de que Deus é espírito.
a) Ele é Imaterial. Jesus disse:...um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho" (Lucas 24:39). Aqui Jesus dá um ensino acerca do que é um espírito: é um ser que não tem carne nem ossos. Se, portanto, Deus é espírito, Ele tem que ser imaterial ou pelo menos muito diferente daquilo que entendemos por matéria. A maioria dos teólogos consideram que Ele não é nem mesmo uma matéria refinada. Por isso que se diz que Ele é formado por uma substâcia imaterial.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-Lo, ainda nos falta o sentido próprio, que somente poderá ser adquirido naquele dia em que Ele mesmo nos chamará ante a Sua presença, e dessa forma então poderemos ver e compreender como Ele é.
Nós compreendemos que Deus é Imaterial, porque a sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito às transformações da matéria.
Deus carece de forma apreciável pelos nossos sentidos, sem o que seria matéria. Dizemos: a mão de Deus, o olho de Deus, a boca de Deus, porque o homem, nada mais conhecendo além de si mesmo, toma a si próprio por termo de comparação para tudo o que não compreende. São ridículas essas imagens em que Deus é representado pela figura de um ancião de longas barbas e envolto num manto. Têm o inconveniente de rebaixar o Ente supremo até às mesquinhas proporções da Humanidade. Daí a lhe emprestarem as paixões humanas e a fazerem-no um Deus colérico e cioso não vai mais que um passo.
b) Deus é Invisível. Sabemos que os israelitas não viram "aparência nenhuma" quando o Senhor lhes apareceu no monte Horebe, e portanto não deveriam fazer para si imagens Dele (Deuteronômio 4:15-19). Deus disse a Moisés que homem algum poderia vê-Lo e continuar vivo (Êxodo 33:20); e João disse: "Ninguém jamais viu a Deus" (João 1:18). O Apóstolo Paulo se referiu a Ele como "o Deus invisível" Colossenses 1:15;1ª Timóteo 1:17, e declarou que nenhum homem jamais O viu ou pode vê-Lo (1ª Timóteo 6:16). Algumas passagens, entretanto, indicam que os remidos O verão algum dia (Salmos 17:15; Mateus 5:8;Hebreus 12:14;Apocalípse 22:4).
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO:
Algumas passagens da Bíblia mencionam o fato de homens terem visto Deus. Como por exemplo: Gênesis 32:30;Êxodo 3;6;24:9,10;Números 12:6,8;Deuteronômio 34:10;Isaías 6:1.
Como explicar isso?
Uma pessoa pode ver o reflexo de seu rosto em um vidro e dizer: "Vi o meu rosto", ou então: "Nunca pude ver o meu rosto". Estaria falando a verdade! Assim, alguns homens da Bíblia viram o reflexo da glória de Deus, mas não viram a Sua essência (veja Êxodo 33:21-23).
Mas geralmente Deus é representado por um Anjo, que é chamado de "Anjo do Senhor". Muitos viram esse Anjo e puderam dizer com toda sinceridade que foi Deus que lhes apareceu, pois esse "Anjo" estava Lhe representando.
A aparição do "Anjo do senhor"
é a manifestação visível de Deus.
(Veja: Gênesis 16:7-14;18:13-33;22:11-18;Êxodo 3:2-5;Juízes 6:11-23;1º Reis 19:5-7).
c) Ele é Vivo. A idéia de espírito exclui não apenas a idéia de substância material como também a de substância inanimada; ela dá a entender que Deus está vivo. Ele é, portanto, chamado de Deus "vivo" (Josué 3:10;1º Samuel 17:26;Salmos 84:2;Mateus 16:16;1ª Tessalonicenses 1:9).
Vida sugere sentimento, poder, atividade. Deus tem tudo isso e é também a fonte de toda a vida - vida vegetal, animal, humana, espiritual e eterna (João 5:26;Salmos 36:9). Ele é vivo enquanto que os deuses do paganismo são literalmente mortos
(Salmos 115:3-9).
d) Ele é uma Pessoa. Muitos estão enganados ao apresentar Deus como um espírito impessoal, pois a própria idéia de espírito sugere personalidade. A única maneira de se determinar com que um espírito se parece, fora dos ensinamentos das Escrituras, é por analogia com nosso próprio espírito; e como o espírito do ser humano é pessoal, conclui-se que o Espírito Divino é um ser pessoal também. Se não fosse assim, Ele seria de uma ordem de seres inferiores ao homem, mas nesse caso não seria Deus.
Mas vemos em Deus uma Personalidade, uma Auto-consciência e Autodeterminação.
Isso nos leva a crer que Ele é Pessoal.
Doutrina sobre Deus
Parte II
Os Atributos de Deus
Os atributos de Deus indicam as qualidades inerentes à substância divina e que constitui numa descrição analítica e mais próxima dela.
Várias classificações dos atributos de Deus tem sido feitas. Para o nosso Curso, escolhemos classificar isso da seguinte forma:
Os atributos "Não - Morais" e os "Morais".
1. Não-Morais. Aqueles predicados necessários da essência divina que não envolvem qualidades morais. Esses atributos são: Auto-Existência, Eternidade, Imensidão, Onipresença, Onisciência, Onipotência, Imutabilidade e Soberania.
2. Morais. São aqueles predicados relacionados com as qualidades morais de Deus: Santidade, Retidão, Justiça, Bondade e Verdade.
A. Os Atributos Não-Morais.
1. Auto-Existência. Com "auto-existência" queremos dizer que Deus baseia sua existência em si mesmo. Nós temos a base de nossa existência fora de nós mesmos, mas Deus não depende de coisa alguma além de Sí mesmo para existir. "Ele é a causa primeira, sem ser causado". Sua auto-existência é sugerida por Sua afirmação: "Eu Sou o que Sou" (Êxodo 3:14) e está geralmente contida no nome "Jeová" (Êxodo 6:3). Entretanto, a auto-existência de Deus não é baseada na Sua natureza; Ele existe pela necessidade de Sua natureza. Não achamos correto dizer que Deus é Sua própria causa, pois se fosse assim, Ele teria poder de aniquilar a Si mesmo.
2. Eternidade. Aqui a eternidade de Deus significa Sua infinidade em relação ao tempo; significa que Ele não tem começo nem fim; que Ele está livre de toda a passagem do tempo; e que Ele é a causa do tempo. Podemos deduzir que Ele não tem começo nem fim pelo fato de Sua existência necessária: Aquele que existe devido a Sua natureza mais do que a Sua vontade, deve ter sempre ter existido e deve continuar a existir para sempre. As Escrituras nos ensinam abundantemente que Deus é eterno. Ele é chamado de "o Deus eterno" (Gênesis 21:33), os salmistas dizem: "De eternidade a eternidade tu és Deus" (Salmos 90:2)
e "tu porém és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim" (Salmos 102:27). Isaías apresenta Deus como
"o Alto, o Sublime, que habita a eternidade" (Isaías 57:15);
Paulo, inspirado pelo Espírito, disse:
Ele é "eterno, imortal, Deus único"
(1ª Timóteo 1:7).
3. Imensidão. Aqui, a imensidão de Deus significa Sua infinidade em relação ao espaço. Deus não é limitado ou circunscrito pelo espaço; ao contrário, todo o espaço físico depende Dele. Ele existe, na realidade, além do espaço. As Escrituras ensinam a imensidão de Deus, por exemplo: 1º Reis 8:27; 2º Crônicas 2:6; Jeremias 23:24; Salmos 139:7 ao 12. Esta é uma idéia que temos dificuldade em aprender. Isso se deve à espiritualidade de Sua natureza e de nossa incapacidade para pensarmos em espaços ilimitados. No entanto, uma coisa fica bem clara: Deus é imanente e transcendente, e está presente em todo o lugar tanto em essência quanto em conhecimento e poder. Isso caracteriza também a Sua Onipresença.
4. Onipresença. Isso significa que Deus está presente em todos os lugares. Não se pode fugir de Sua presença. Isto não significa que Deus está contido em Sua criação, mas, sim, que não existe lugar algum em todo o universo onde Ele não esteja. Os textos abaixo descrevem isso.
"Para onde me irei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá Tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que Tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a Tua mão me guiará e a Tua destra me susterá."
(Salmo139:7-10)
5. Onisciência. Isso significa que Deus conhece todas as coisas. Não há nada que Ele possa ou tenha que aprender. Seu conhecimento é infinito e pleno:
"Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento."
(Isaías 40:28)
"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!"
(Romanos 11:33)
"E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar."
(Hebreus 4:13)
6. Onipotência. Deus é onipotente — i.e., Ele é o Todo-poderoso e detém a autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas (Sl. 147:13-18; Jr. 32:17; Mt. 19:26; Lc. 1:37). Isso não quer dizer, jamais, que Deus empregue todo o seu poder e autoridade em todos os momentos. Por exemplo, Deus tem poder para exterminar totalmente o pecado, mas optou por não fazer assim até o final da história humana (ver 1Jo. 5:19). Em muitos casos, Deus limita o seu poder, quando o emprega através do seu povo (2Co. 12:7-10); em casos assim, o seu poder depende do nosso grau de entrega e de submissão a Ele (ver Ef. 3:20.
7. Imutabilidade. Deus é imutável — i.e., Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos seus propósitos para a raça humana (Nm. 23:19; Sl. 102:26-28; Is. 41:4; Ml. 3:6; Hb. 1:11,12; Tg. 1:17). Isso não significa, porém, que Deus nunca altere seus propósitos temporários ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar suas decisões de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (cf. Jn. 3:6-10). Além disso, Ele é livre para atender as necessidades do ser humano e às orações do seu povo. Em vários casos a Bíblia fala de Deus mudando uma situação como resultado das orações perseverantes dos justos (Nm. 14:1-20; 2Rs. 20:2-6; Is. 38:2-6; Lc. 18:1-8).
8. Soberania. A Bíblia afirma que é "Deus mesmo quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas" e é Ele quem também "determina os tempos" (Atos 17:25,26). Deus é transcendente e soberano: Ele éstá acima de tudo e de todos, porém, é também imanente; está intimamente ligado a Sua Criação. Em Jesus, o próprio Deus habitou entre os homens (João 1:1).
" Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz."
(Daniel 2:20-22)
Doutrina sobre Deus
Parte III
Os Atributos Morais.
1. Santidade. Deus é absolutamente santo. Ele está separado de tudo o que é mal e impuro. Ele é perfeito, puro e íntegro em seu caráter.
"Porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo."
(Levítico 11:45)
"Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo."
(Levítico 19:2)
2. Retidão. Deus é reto, isto é Ele é íntegrego de caráter, que procede de forma correta e dentro de suas leis divinas.
Deus, através de Sua retidão, nós ensina também como agir com retidão.
"Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é."
(Deuteronômio 32:4)
"Bom e reto é o Senhor; por isso ensinará o caminho aos pecadores. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho."
(Salmos 25:8,9)
3. Justiça. Deus é justo e age sempre conforme Sua Lei de justiça para executar as penalidades contra os pecados e também para honrar e exaltar aqueles que fazem por merecer.
"Porque o Senhor fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado."
(Deuteronômio 32:36)
"Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?"
(Jó 35:2)
"Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos vêem a sua glória."
(Salmos 97:6)
"E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?"
(Lucas 18:7)
"Conforme está escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre."
(2ª Coríntios 9:9)
4. Bondade. Deus é perfeitamente bom e Sua bondade dura para sempre (Salmos 52:1-b). Isso quer dizer que Deus é incapaz de fazer o mal ou praticar coisas más. Se existe o mal, ele não vem de Deus, pois é do diabo que veio para matar, roubar e destrir (João 10:10).
A punição pelo pecado ou pela transgressão não é aplicado porque Deus é mau, mas por que Ele
é justo e reto, tal como já vimos antes.
No castigo ou na disciplina do ser humano ou dos seres angelicais, Deus não age diretamente a não ser através da Lei de Justiça que Ele mesmo estabeleceu. Essa própria Lei é que se encarrega de punir com o mal os infratores. Deus constituiu anjos para atuarem nessa área. Como por exemplo: Na destruição de Sodoma e Gomorra. O pecado que o povo praticou trouxe uma maldição sobre eles e ambas as cidades foram destruídas. Isso foi uma coisa terrível! Mas foi o resultado da aplica da Lei de Justiça.
Não foi Deus que foi até lá e destrui o povo, ainda que pareça que seja assim, mas a própria Lei Divina se encarregou disso.
Por isso que vemos "dois anjos" no local para cumprir os desígnios dessa Lei (Gn.19:1,13). É assim que funciona. Por isso, mesmo que Deus seja todo bondade e incapaz de fazer o mal, não pode derrogar Sua própria Lei de Justiça. Isso faz parte da perfeição, justiça e retidão de Deus.
Deus quer que todos as Suas criaturas se salvem, mas nem todos serão. Porque além da bondade de Deus, existe também Sua Lei de Justiça.
"Oh! quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, a qual operaste para aqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!"
(Salmo 31:19)
"Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens."
(Salmos 107:8)
"As benignidades do Senhor mencionarei, e os muitos louvores do Senhor, conforme tudo quanto o Senhor nos concedeu; e grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades."
(Isaías 63:7)
"Porque, quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura! O trigo fará florescer os jovens e o mosto as virgens."
(Zacarias 9:17)
"Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder."
(2ª Tessalonicenses 1:11)
5. Verdade. Deus é a verdade (Dt. 32:4; Sl. 31:5; Is. 65:16; Jo. 3:33). Jesus chamou-se a si mesmo “a verdade” (Jo. 14:6), e o Espírito é chamado o “Espírito da Verdade” (Jo. 14:17; cf. 1Jo. 5:6). Porque Deus é absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz, a sua Palavra também é chamada a verdade (2Sm. 7:28; Sl. 119:43; Is. 45:19; Jo. 17:17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro que Deus não tolera a mentira nem falsidade alguma (Nm. 23:19; Tt. 1:2; Hb. 6:18).